24 de ago. de 2010

Aprenda português rindo I

Os porquês



Dúvidas no uso dos porquês??
Ahhh, que esse não seja seu problema, segue a explicação do uso de cada um:


Por que

O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê

Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque

É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê

É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)


"Tendeu?"

20 de ago. de 2010

Verbos abundantes e particípio

Sabe o que é um verbo abundante?
Não?  (Não vá pensar besteira, hein?)
São aqueles que apresentam mais de uma forma de particípio!!

Ah, já sei, não lembra o que é particípio, né?
Pois particípio é a forma nominal (que não apresentam flexão de tempo, geralmente com final "ido", lembrou?) de um verbo que tem varias funções: substantivo (dá nome aos seres/coisas), adjetivo (qualidade ou caracteristica de alguma coisa/alguém), advérbio (palavra invariável que indica a circunstância em que ocorre a ação, como sempre,nunca, bem, mal, aos poucos etc.).

Agora que você refrescou a memória, vamos ao que interessa.
O verbo trazer e chegar não são verbos abundantes como os verbos salvar, aceitar, entregar, imprimir (visto no posto anterior), entre outros.
Sendo mais clara, os verbos trazer e chegar só podem ser grafados assim: trazido e chegado. Já os outros, possuem duas formas: salvar (salvo/salvado), aceitar (aceitado/aceito), entregar (entregue/entregado) etc.

Portanto:

Eu tinha chego atrasada. (Errado)
Eu tinha chegado atrasada. (Certo) 

Eu tinha trago minhas roupas para arrumar. (Errado)
Eu tinha trazido minhas roupas para arrumar. (Certo)  


Dúvidas??

Imprimido ou impresso?

Eae?

Os convites já estão impressos ou imprimidos?
Que dúvida, né?
Mas é simples, duvida?

O verbo imprimir que abordaremos aqui está no sentido de publicar/impressão gráfica.

Impresso (forma irregular) - usar com os verbos ser e estar:
  Os convites jã estão impressos.
  Já foi impresso o jornal da escola.
 
Imprimido (forma regular) - usar com os verbos ter e haver:
  A gráfica não havia imprimido o jornal.
  Os alunos tinham imprimido o trabalho no dia anterior.


Facilitou?
;)

18 de ago. de 2010

"Apologia a..." ou "apologia de"

Se você leu o título desse post e está se perguntado "Ahn???", talvez esteja entre aqueles que acham que fazemos apologia "a" alguma coisa, e não "de" alguma coisa.

Confundiu?

Desconfundindo, então...
Conforme alguns dicionários, como o Houaiss, fazemos apologioa"de" alguma coisa, e não "a" alguma coisa.
Ou seja, você pode fazer apologia "de" fato criminoso, mas não "ao" crime.

Por quê?

Porque apologia significa defesa, e se faz defesa "de" algo, e não defesa "a" algo.
Ex:  "Ele fez apologia de um crime"

Fica a dica! ;)

17 de ago. de 2010

Uma visão superficial sobre A Estratégia do Oceano Azul

Bom dia pessoas, what's up?
De novidade.. por aqui, só a minha presença, né?
(O blog abandonado? Imaginem...)

Necessito ler um livro para uma prova na faculdade (típico, né?), e hoje me falaram que ele é muito bom.
Antes de ler "A Estratégia do Oceano Azul", resolvi verificar opiniões diversas sobre o livro, não só para saber o que esperar da leitura, mas para verificar perspectivas diferentes e estar mais aberta às interpretações que o mesmo pode me proporcionar.


“Ao invés de focar em  destruir a concorrência, torne-a irrelevante, oferecendo um salto de valor e criando uma nova demanda de Mercado.“ (não lembro mais onde vi)



O livro divide o mercado em oceanos vermelhos e oceanos azuis, onde o primeiro se refere às empresas já existentes no mercado, que enfrentam a concorrência e tentam conquistar mais espaço e clientes. Essa competição é tão acirrada que diminui a expectativa de lucro e crescimento. Talvez "oceano vermelho" se deva à essa competição que, de tão grande, podemos chamar de "sangrenta". Já o segundo se refere aos novos mercados, às empresas que visam criar algo, em vez de concorrer com algo já existente, ou que usam uma perspectiva diferente para o que já foi lançado. Essas empresas possuem um mercado aberto e muito lucrativo, pois oferecem novidades baseadas em produtos já lançados ou não; ela não tem que concorrer com ninguém.

O interessante é que temos diversos exemplos no nosso cotidiano que, talvez por correria ou por costume, não reparamos o quanto cresceram de uns tempos pra cá; é o caso da Apple com seus iPods, iPhones, iTudos..., do Google, que não apenas oferece mais um mecanismo de busca, mas reinventou as buscas na internet (ao meu ver, pelo menos), entre outros diversos produtos que ele oferece sem muita ou nenhuma complicação, e porque não utilizar o exemplo do próprio livro, o Cirque du Soleil, que de circo, só tem o nome (se é que vocês me entendem).


Só com esses exemplos, podemos perceber que esse "novo mercado" denominado de oceano azul não se refere à uma inovação tecnológica, algo surpreendente novo, que inexiste no resto do mundo, mas à algo que valorize o que o consumidor deseja, um produto até mesmo já existente, visto de outra perspectiva: nada melhor que agregar uma inovação tecnológica com o que o consumidor deseja, certo?

É claro que essa é a MINHA visão superficial do livro, baseado no pouco que li e ouvi sobre o mesmo.

Até eu conseguir o livro (to quase) e terminar a leitura, fica essa opinião como válida pra mim.


E é isso aí!

13 de ago. de 2010